29. #PapoÍntimo com Daniela Shalev e Karen Sarfaty
Postado 10 de junho de 2024 em Papo Íntimo por Júlia Miranda
O episódio #29 do Papo Íntimo está muito especial e um pouco diferente do formato que vocês estão acostumados, isso porque, Sandra Chayo Recebe para a gravação desse episódio suas irmãs: Karen e Daniela. Ambas estão muito envolvidas e ocupam papeis muito importantes no Grupo HOPE, mas não aparecem tanto.
Esse episódio foi muito pedido pelo público, que tem curiosidade e quer saber mais sobre o papel delas na empresa e conhecer mais sobre a vida de cada uma delas. Na ocasião, elas saíram dos bastidores e apareceram para tirar todas as dúvidas de vocês.
Qual a história da segunda geração do Grupo HOPE?
Karen começou essa conversa, e começou contando um pouco de sua história e sua trajetória profissional. Karen casou com 19 anos e relatou sobre como foi o começo, ela diz que acompanhava seu pai nas fábricas, e quando ela casou, ainda não trabalhava.
Ela conta que fez economia e que isso foi super importante para que ela tivesse uma base e conseguisse exercer o seu trabalho com mais propriedade no futuro. Ela tem 4 filhos.
Algo que é muito legal e foi compartilhado por Sandra no episódio, foi o fato de o pai delas sempre levar o trabalho para casa. Ou seja, conforme ela conta, elas sempre tinham contato com a fábrica, nas reuniões familiares sempre falando com naturalidade e transparência sobre a empresa. Assim, desde sempre elas construíram essa ligação e estiveram muito envolvidas com a empresa.
Como as irmãs, Sandra, Karen e Daniela começaram a trabalhar no Grupo HOPE?
Em um momento da empresa onde houve uma cisão. Seu pai, Nissim Hara, fundador do Grupo HOPE separou-se dos tios e convidou Karen para ajudá-lo a tocar os negócios, fato que a fez sentir muito valorizada e despertou o desejo de contribuir com a empresa.
Karen conta que entrou na parte administrativa e de pagamentos. Sandra reconhece que seu pai quis colocar cada uma das irmãs em funções de confiança da empresa, e ambas falam sobre como ele conhecia cada uma delas e confiava em cada uma para uma área. Assim, soube direcionar conforme a personalidade de cada uma.
Já no caso de Daniela, ela conta que era um pouco bagunceira na escola e o seu pai a levava para ficar na fábrica quando ela aprontava alguma, apesar de por esse motivo, ela conta que se apegou muito e gostava muito de estar lá.
A área de Daniela na empresa, assim que iniciou, era de vendas. Ambas reconhecem que seu pai acertou em cheio na hora de escolher o local para cada uma. Mas Sandra conta que a princípio, participar da empresa não era um desejo delas, apesar de gostarem muito da empresa. Foi algo que surgiu depois da cisão em 1999. Daniela tem 3 filhos, assim como Sandra. Ela se formou com 35 anos.
Como foi a trajetória profissional de Sandra Chayo até começar a trabalhar no Grupo HOPE?
Sandra conta um pouco do início de sua trajetória, que gostava muito de desenho e estudava arquitetura. E seguindo esse caminho, ela começou a ficar mais perto da empresa, mas ainda não na área em que ela se encontra. No início, ela queria trabalhar e desenvolver algo em relação aos imóveis.
Qual o exemplo que as filhas de Nissim Hara carregam?
Todas elas compartilham do pensamento de que seu pai sempre foi muito aventureiro e queria levar o sonho dele da forma como ele imaginava. Sempre se desafiando, buscando novas alternativas e acreditando que tudo daria certo. Além disso, ele era muito otimista, e até nos momentos difíceis ele passava segurança para os outros através de seu otimismo.
Desde sempre a intenção dele era mantê-las por perto também nessa área profissional, para que aprendessem e criassem autoconfiança na carreira delas também, pensando sempre em incentivá-las.
Daniela fala bastante sobre autoconfiança e que no início sentia-se insegura e tinha muito medo de errar, e que seu pai a confortava e a dizia que estava tudo bem errar. Ela acredita que esse seja o maior conselho que um pai que queira passar a empresa para um filho possa dar. Pois dá a liberdade e a tranquilidade de que resolverão as coisas juntos.
Sandra, no início, trabalhava na área de compras. Ela se envolveu com os produtos, passando a observar o que precisava ser alterado na comunicação e essa evolução do Grupo HOPE é notável.
Desafios enfrentados pelo Grupo HOPE
Todas começaram observando uma fábrica e hoje a HOPE é uma marca, com um ecossistema de vendas que tem a comunicação como um grande pilar. Depois de falar sobre o início da trajetória de cada uma, elas contam um pouco sobre os desafios enfrentados pela empresa.
Elas lembram de vários momentos que a empresa passou por dificuldades técnicas e como a experiência as ajudou. Apesar de contarem algumas ocasiões onde problemas sérios aconteceram, situações de vulnerabilidade, elas contam esses momentos com orgulho pois lembram de como o pai estava sempre de cabeça erguida, disposto e otimista.
Acreditar que as coisas vão dar certo, inclusive nos momentos ruins, é uma grande lição que esse episódio pode trazer. Sandra fala com propriedade sobre o momento de recolocação de marca, momento em que HOPE entrou para o varejo.
Foi um marco muito grande para a empresa e elas contam que existiram muitas discussões bem calorosas sobre vários assuntos, inclusive com seu pai, mas no fim sempre entravam em consenso. Outra coisa que a gente pode ver no decorrer do episódio é que Nissim Hara sempre esteve disposto a escutar suas filhas e acolher suas ideias.
A importância de valorizar os estudos
Outro assunto relevante que surge no episódio é a importância dos estudos. Elas contam que seu pai não se formou, mas sempre acreditou que era um passo importante, e elas reconhecem que se você tem oportunidade é muito importante ir atrás de suas coisas e não se acomodar.
Hoje, como todas elas têm filhos, já existe uma terceira geração. É possível observar como Sandra fala com carinho sobre sua criação e como elas tem o desejo de passar o amor pela empresa também para os seus filhos, da mesma forma que seu pai fez com elas. Apesar de nenhum deles trabalhar na empresa ainda e a HOPE ter muitas regras sobre sucessão.
Essas regras refletem uma grande preocupação que Nissim tinha em relação à sucessão. Por ele saber que não estaria presente o tempo todo para acompanhá-las, tinha o desejo de deixar tudo bem encaminhado e regularizado.
O episódio também passa por um momento bem emotivo, ao falar sobre quando o pai delas faleceu. Daniela conta detalhes sobre esse dia e um pouco do que seu pai dizia a ela. Mas elas reconhecem que por muito tempo ele foi a solução para muitas questões que elas tiveram depois disso, permanecendo muito presente.
Como surgiu a parceria do Grupo HOPE com Gisele Bündchen?
Passando para outro momento de destaque na empresa, elas contam sobre o momento da parceria com Gisele Bündchen. Esse foi uma grande passo desafiador que foi muito importante para a marca e exigiu muita coragem nessa decisão.
Outras tendências como trazer celebridades, tendências de comportamento, os cursos que são dados pela empresa, a atenção para os clientes de varejo, as inovações em venda e tecnologia, são apenas alguns dos destaques que a HOPE inovou com sucesso.
O episódio se encerra falando sobre tradições e valores e como isso afeta a vida delas e também a empresa. Elas contam como isso reflete na vida de cada uma delas de forma individual, compartilhando vários posicionamentos.
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